E hoje conversando pelo Talk com o bem quis escrever algo mais bonitinho (pra surpreendê-lo e também alegrá-lo um pouco, já que sou chata pra *aralho), acabei por me surpreender. Percebi que gosto de escrever e que há tempos não o fazia. Lembrei dos meus sonhos remotos de ser uma redatora (que para o bem geral da nação não foi concretizado) e das minhas tentativas de ter um blog lido por alguém (Obrigada amigos, vocês com esta paciência invejável me incentivaram por um bom tempo e ainda conseguiram ler minhas linhas desconexas, elogiar e arrancar bobos sorrisos). Então caí aqui; vi esse blog, morto. Um layout miserável, imagens copiadas e frases soltas, algumas sem sentido algum. Olhei para mim; camiseta do Mickey, short jeans e descabelada, digitando uma resenha acompanhada de uma xícara de café que logo foi substituída por uma latinha de Budweiser. E o que veio no pensamento: "O que me tornei?". Em uma fração de segundos repensei minhas atitudes, decisões e renúncias...
E ela estava feliz. Só que antes havia passado por algumas provações; decepção, desemprego, término, maternidade, falta de amor próprio e medo de enfrentar tudo aquilo sozinha. Aos poucos tudo foi encontrando seu lugar. O primeiro passo foi perceber que não era vítima de nada, o que ela sempre dizia agora fazia sentido: "Toda escolha exige uma renúncia". E foi assim que tudo foi se ajeitando. Aceitou que só havia se decepcionado porque idealizou demais, o desemprego fora uma opção, o término era inevitável e a maternidade também havia sido uma escolha. Enfrentar aquilo sozinha era o que a assustava, arcar com o peso da responsabilidade que até um momento atrás era dividida, com o peso da cobrança da sociedade e com o medo de falhar; falhar como mãe, falhar como mulher, falhar como ser humano. Após um K de lágrimas lavando sua face escolheu seguir em frente e renunciar seu medo. Decidiu enfrentar o que viesse e se não conseguisse, pediria ajuda (nem que fosse divina, algu...
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