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Mostrando postagens de setembro, 2013
E ela estava feliz. Só que antes havia passado por algumas provações; decepção, desemprego, término, maternidade, falta de amor próprio e medo de enfrentar tudo aquilo sozinha. Aos poucos tudo foi encontrando seu lugar. O primeiro passo foi perceber que não era vítima de nada, o que ela sempre dizia agora fazia sentido: "Toda escolha exige uma renúncia". E foi assim que tudo foi se ajeitando. Aceitou que só havia se decepcionado porque idealizou demais, o desemprego fora uma opção, o término era inevitável e a maternidade também havia sido uma escolha. Enfrentar aquilo sozinha era o que a assustava, arcar com o peso da responsabilidade que até um momento atrás era dividida, com o peso da cobrança da sociedade e com o medo de falhar; falhar como mãe, falhar como mulher, falhar como ser humano. Após um K de lágrimas lavando sua face escolheu seguir em frente e renunciar seu medo. Decidiu enfrentar o que viesse e se não conseguisse, pediria ajuda (nem que fosse divina, algu