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Mostrando postagens de julho, 2011

Dose certa. Sem idealismo.

Já é madrugada e a cabeça pulsante em pensar não para. O sono não vem e o corpo não quer descansar... (Não há guarda-chuva contra o amor... ok, Titãs deixa pra depois.) Lembranças surgem em uma fração de segundos, passando de uma imagem a outra na velocidade inversamente proporcional dos fatos. Interrompida pelo pensamento entre o que sou/estou, me pego pensando nas renúncias que fiz e nas escolhas que acertei (ou errei). Vejo a inconstância do meu humor, da minha paz, entre o desespero e a calmaria, percebo a influência dos fatores externos em mim, das críticas (construtivas em sua grande maioria) que recebo, das somas que faço, das construções que pratico dividindo com os outros o resultado, do fluxo de pensamento ora desnecessário, dos sentimentos as vezes desproporcionado, da bagunça total que não arrumei nessa vida... E nesse turbilhão de pensamentos lembro de você... e lembrar de você me faz lembrar de mim numa felicidade tão majestosa que toda a mágoa que eu comecei a alimentar

Cadê você?

Você está perto? Já está em casa? Me deixa te ver? Queria tanto que você estivesse por perto para ouvir meu coração descompassado, queria te ouvir sussurrando, rir contigo, falar, falar, não dizendo nada e ao mesmo tempo dizendo tudo, quero juntar teu nariz no meu, levar borboletas no teu estômago, te esmagar em um abraço... Aparece pra mim.... .-.